Um dos elétricos mais baratos do Brasil, primeiro lote do Kwid E-Tech chega ao país.
agosto 5, 2022Lote inicial do Renault marca o início da comercialização plena do compacto.
Como previsto, a Renault anunciou nesta semana a chegada do primeiro lote do Kwid E-Tech no Brasil, o qual vai atender os consumidores que optaram pela novidade na época da pré-venda.
O modelo, apresentado localmente em abril deste ano, chegou com a proposta de se tornar um dos carros elétricos mais acessíveis do mercado brasileiro.
Na época da pré-reserva, que teve início logo após o lançamento, o modelo contava com preço sugerido de R$ 142.990 e obteve uma ótima aceitação.
Cerca de dois meses depois da estreia, a Renault já havia comercializado as 750 unidades do primeiro lote do Kwid E-Tech destinado ao Brasil.
O segundo lote do Kwid E-Tech, acrescenta a Renault, chegará ao país no último trimestre deste ano, sendo que o valor já foi reajustado e passa a ser de R$ 146.990. Mesmo assim, o modelo ainda se posiciona como o automóvel 100% elétrico com um dos preços mais competitivos do mercado.
Com bateria de 26,8 kWh, o Kwid E-Tech Electric oferece autonomia de 265 km mesclando o uso na cidade e na estrada ou de 298 km considerando apenas o ciclo urbano, já de acordo com a norma SAE J1634, adotada pelo Inmetro para o mercado brasileiro.
Importado da China, o Kwid E-Tech conta com motor e caixa redutora pensados para o mercado brasileiro, destaca a Renault. O modelo oferece 65 cv de potência e torque instantâneo de 11,5 kgfm, sendo capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 14,6 segundos.
Segundo estimativas da Renault, o Kwid E-Tech conta com um custo de propriedade 8 vezes inferior ao de um veículo a combustão equivalente, com destaque para o fato de que as revisões são bem menos onerosas por conta da mecânica elétrica, a qual, obviamente, não demanda serviços como a troca de óleo e filtros, por exemplo.
Ainda de acordo com projeções da marca francesa, quando comparado a um hatch 1.0 convencional (com preço na faixa de R$ 78.990), o Kwid E-Tech mostra uma equivalência financeira com o modelo térmico ao fim de 3 anos, se considerado o uso do carro por 20 mil km/ano. Em conjunto com as despesas com abastecimento e recarga, além do custo operacional (revisões, documentação e seguro), a Renault também levou em conta o valor residual dos dois carros.