Bugatti Chiron Super Sport passa no dinamômetro e registra 1.618 cv.

Bugatti Chiron Super Sport passa no dinamômetro e registra 1.618 cv.

maio 19, 2022 Off Por motoractionbrasil

Esportivo chegou a 338 km/h para descobrir sua potência real, com 18 cv a mais do que o valor declarado pela marca.

Bugatti Chiron Super Sport no dinamômetro

Podemos dizer que a Bugatti estava mentindo, mas em uma boa maneira. A fabricante francesa lançou o Chiron Super Sport dizendo que o seu motor 8.0 W16 quadriturbo entrega 1.600 cv. Porém, esta não é a potência real, pois o hipercarro foi colocado em um novo dinamômetro e registrou nada menos que 1.618 cv.

Não parece ser uma diferença grande, afinal o Bugatti Chiron Super Sport declara uma potência de 1.600 cv, o que dá somente 18 cv a mais no dinamômetro. Mas estamos falando de um carro que já faz o impossível para alcançar uma potência enorme. Para chegar no valor, o dinamômetro colocou o esportivo para rodar a 338 km/h, o que é uma velocidade até moderada, visto que pode chegar a 440 km/h – teve até um caso de um alemão que chegou a 414 km/h na Autobahn.

Bugatti Chiron Super Sport no dinamômetro

Bugatti Chiron Super Sport no dinamômetro

Se você está curioso sobre o torque desta máquina, não ficará surpreso em saber que o valor real também está acima do número oficial divulgado pela Bugatti. A fabricante afirma que o motor gera 163,1 kgfm de torque, só que o dinamômetro registrou 169,8 kgfm, o que dá uma diferença de 6,7 kgfm.

Já esgotado, o Chiron SS era comercializado por 3,2 milhões de euros (R$ 16.633.060 na cotação atual), antes de colocar os opcionais. Assim como as outras variantes do hipercarro, como o Centodieci, o Bolide e o La Voiture Noire, este modelo representa o ápice do motor a combustão. Seus dias estão contatos, tanto que a própria empresa diz que seu sucessor será eletrificado.

O W16 continuará em produção por mais um tempo, visto que a Bugatti só começará a a entregar o Bolide em 2024. Após esta data, a marca já começará a abandonar o motor, algo revelado por Mate Rimac, CEO da Bugatti Rimac, união das duas fabricantes. O executivo diz que o próximo lançamento será “altamente eletrificado”, mas sem ser totalmente elétrico, e que o W16 deve dar adeus após 20 anos equipando os carros da empresa.

Fonte: Bugatti