Fiat Toro renovada vira Ram 1000 na Colômbia, mas sem 1.3 turbo.
setembro 8, 2021Versão reestilizada da picape estreia com grade das versões Ranch e Ultra, e usa somente 1.8 E.torQ de 130 cv
Em alguns mercados, a Ram já oferece picapes menores do que a enorme 1500, porém são os veículos da Fiat com outro logo e nome. É o caso da Ram 1000, que nada mais é do que a Fiat Toro para alguns países da América Latina, que agora recebe um design renovado, adotando o mesmo visual visto nas versões mais caras aqui no Brasil. Por outro lado, deixou de lado o motor 1.3 turbo de 185 cv para usar somente o velho 1.8 de 130 cv.
Ainda em pré-venda por 105.990.000 pesos colombianos (R$ 148.386 na cotação atual), a Ram 100 é vendida em uma versão só, chamada Bighorn. É basicamente a Fiat Toro Freedom, com os mesmos equipamentos como ar-condicionado de duas zonas e o painel de instrumentos digital de 7” e a central multimídia de 8,4”, porém adotando os 7 airbags de série da versão Volcano.
Ram 1000 2022
Visualmente, as mudanças são mínimas. A diferença entra a Ram 1000 e a Fiat Toro está somente na troca dos logos na grade, na tampa da caçamba e no volante. É a mesma estratégia que a Ram usa para a Strada e a Fiorino vendidas no resto da América Latina, onde são conhecidas como 700 e V700.
A grande crítica feita por sites colombianos está na motorização. Como a 1000 é vendida em apenas uma versão, a única opção de motor é o 1.8 E.torQ aspirado, mas que lá entrega somente 130 cv a 5.250 rpm e 17,3 kgfm de torque a 3.750 rpm, o que é menos do que os 135 cv e 18,8 kgfm gerados pelo 1.8 que equipava a picape, quando abastecido com gasolina. Tem somente tração dianteira e trabalha com uma transmissão automática de 6 marchas. Ou seja, nada do 1.3 turboflex de 185 cv ou mesmo o 2.0 turbodiesel de 170 cv e tração 4×4.
Enquanto isso, a Ram prepara a chegada da 3500 no Brasil, tornando-se o modelo mais caro da empresa no país, além da promessa de mais versões da 1500, inclusive a variante híbrida. Há rumores também sobre um modelo abaixo da 1500, que usaria a plataforma da Fiat Toro e seria produzido também em Goiana (PE), mas que ainda não foi aprovado.