Honda estuda Civic Cross para enfrentar Toyota Corolla Cross.

SUV médio ficaria entre HR-V e CR-V, usando motor 1.5 turbo e teria até versão híbrida.

Apesar de ter uma quantidade razoável de SUVs em sua linha global, existem algumas lacunas no portfólio da Honda. Uma delas é entre o HR-V e o CR-V, não só por conta do tamanho mas também por preço e equipamentos, algo que a Toyota aproveitou para preencher com o Corolla Cross. Só que a Honda não deve ficar parada e, pelo que revela o site chinês Yiche, avalia criar um “Civic Cross”, com lançamento previsto para o 2º semestre de 2022.

A publicação chinesa chama o carro de Honda Civic Cross, mas afirma que o nome não foi definido ainda – considerando o esquema de nomes da marca japonesa, deve adotar um batismo mais parecido com o do HR-V ou CR-V. Mesmo com a nova geração do HR-V ter ficado levemente maior, ainda é bem menor do que o CR-V e muitas marcas tem apostado em SUVs médios um pouco mais acessíveis.O novo HR-V vendido na EuropaHonda CR-V Touring 2021

Os rumores apontam que este novo SUV usará a plataforma da nova geração do Civic e com um visual mais parecido com o sedã. Seu tamanho pode ficar acima dos 4,34 m da nova geração do HR-V, o que abre a possibilidade de medir algo em torno de 4,40 m ou até 4,50 m. Lembrando que o CR-V atual tem 4,59 m, porém ficará maior na próxima geração. O ideal seria algo perto de 4,45 m, pois o Corolla Cross tem 4,46 m de comprimento.

Como ainda está em uma fase inicial de planejamento, a parte mecânica é apenas uma especulação, mas não deve fugir do 1.5 turbo do sedã, nas versões de 129 cv e 182 cv, sempre combinado a um câmbio automático do tipo CVT. Já se fala também sobre uma possível versão híbrida, visto que o Civic também receberá uma variante eletrificada.

Mesmo que o Honda Civic Cross, ou seja qual for o seu nome, acabe virando realidade, as chances de aparecer no Brasil são bem pequenas. A marca prepara o fim da produção do sedã no país e a próxima geração virá importada do Canadá. Sem ser feito por aqui, acabaria enfrentando o mesmo problema que o CR-V, que ficou muito mais caro depois da montagem ter sido transferida do México para os EUA.