Jeep Avenger será o SUV menor do que o Renegade e primeiro 100% elétrico da marca.
setembro 8, 2022Fabricante anuncia primeira fase de sua ofensiva para eletrificação do portfólio global.
Jeep Avenger | Imagem: Divulgação
A Jeep realizou uma série de anúncios relevantes nesta quinta-feira (8). Trata-se da primeira fase de ofensiva de produtos para se tornar “a marca líder em SUVs eletrificados no mundo”, declara a companhia.
Entre as principais novidades está o anúncio do Jeep Avenger como o aguardado modelo posicionado abaixo do Renegade em tamanho.
O modelo também torna-se o primeiro Jeep com propulsão 100% elétrica. O Avenger, detalha a Jeep, terá autonomia “almejada de 400 quilômetros” e ainda “oferecerá impressionantes altura no solo e ângulo de entrada para seu segmento, ao mesmo tempo em que entrega um interior moderno e tecnologicamente avançado, com muito espaço para passageiros e carga”.
É possível que a Jeep também ofereça configurações mecânicas híbridas para o Avenger, algo ainda não oficializado pela marca. De qualquer forma, a Jeep adiantou que o SUV pequeno será fabricado em Tychy, na Polônia, e, apesar de concebido com foco nos países europeus, o Avenger também será comercializado em outros mercados, tais como Japão e Coreia do Sul.
O Jeep Avenger fará sua estreia pública em outubro deste ano durante o Salão de Paris, enquanto a chegada às concessionárias europeias ficará para o início de 2023.
Recon
Já para a América do Norte, a Jeep apresentou o Recon, SUV com apelo mais robusto e também com propulsão totalmente elétrica.
“Esse veículo totalmente novo é destinado a quem gosta de explorar aventuras extremas em quase silêncio com um pacote de veículo robusto e totalmente elétrico”, detalha a Jeep em sua introdução do Recon.
Ainda sem entrar em detalhes técnicos, a Jeep cita que o Recon terá “capacidade real de trilha com sistema de tração Jeep Selec-Terrain, tecnologia de eixo e-locker, proteção sob a carroceria, ganchos de reboque e pneus off-road radicais”, além de “autêntica liberdade Jeep ao ar livre com powertop de um toque, portas e vidros removíveis”.
Segundo Christian Meunier, CEO da marca Jeep, a autonomia deverá ser um ponto forte do SUV concebido para o mercado norte-americano. “O novíssimo Jeep Recon totalmente elétrico consegue atravessar a poderosa Rubicon Trail, uma das trilhas off-road mais desafiadoras dos EUA, e chegar ao final da trilha com autonomia suficiente para voltar à cidade e recarregar”, promete o executivo.
Segundo a Jeep, o Recon terá apelo global (com a oferta também na Europa já confirmada) e será apresentado publicamente no próximo ano, com a produção na América do Norte tendo início em 2024.
A gama premium Wagoneer, por sua vez, também contará com um produto 100% elétrico no curto prazo.
Com o “codinome”, segundo a Jeep, Wagoneer S, o SUV de maior porte terá autonomia na faixa de 644 km e será capaz de acelerar de 0 a 60 mph (96 km/h) em notáveis 3,5 segundos.
“Vamos encantar nossos clientes com um SUV premium e altamente eficiente, carregado de tecnologia e projeto de alta qualidade, oferecendo capacidade 4×4, alto desempenho, aceleração rápida e um alcance alvo de 400 milhas com uma única carga”, acrescenta Christian Meunier.
O início da produção do Wagoneer totalmente elétrico também fica para 2024, porém no início de 2023 a Jeep já vai aceitar os primeiros pedidos da novidade.
Brasil
Para nosso mercado, a Jeep salienta que iniciou sua estratégia de eletrificação com o Compass 4xe, opção híbrida plug-in do SUV importada da Itália a partir de abril deste ano.
A Jeep acrescenta que “um segundo modelo 4xe chegará em breve ao país”, provavelmente uma referência ao Renegade 4xe.
Questionada sobre a possibilidade da oferta de algumas das três novidades puramente elétricas reveladas nesta quinta-feira, a Jeep respondeu que os produtos inéditos “poderão ser comercializados em todas as regiões em que atua no futuro”, sem entrar em mais detalhes.
A marca reforça que está “atenta e trabalhando para oferecer no Brasil e na América do Sul produtos que estejam em linha com as características dos nossos mercados”.
Pesquisa por Paula Carvalho