Portugal volta ao estado de emergência e anuncia medidas para o final do ano.

Portugal volta ao estado de emergência e anuncia medidas para o final do ano.

novembro 29, 2021 Off Por motoractionbrasil
O acesso a asilos, hospitais e grandes eventos culturais ou esportivos também passa a exigir a apresentação de teste negativo mesmo para pessoas vacinadas (Crédito: Getty Images)

O governo de Portugal anunciou na última quinta-feira (26) um plano de medidas restritivas para as festas de fim de ano que inclui uma semana de confinamento no início de janeiro. O país tem uma das mais altas taxas de vacinação na Europa, mas também observa aumento de casos diários – foram mais de 3 mil nas últimas 24 horas.

As novas medidas, no entanto, começam bem antes. A partir do dia 1º de dezembro, o país volta ao estado de emergência, o que permite que o governo tome medidas para controlar os casos. O uso de máscara segue obrigatório em lugares fechados e o certificado digital de vacinação passa a ser exigido em hotéis, restaurantes e eventos.


O acesso a asilos, hospitais e grandes eventos culturais ou esportivos também passa a exigir a apresentação de teste negativo mesmo para pessoas vacinadas.

O primeiro-ministro, António Costa, pediu que a população faça os testes rápidos antes das festas de fim de ano. Em Portugal, esses testes são vendidos nas farmácias e podem ser feitos pelo próprio paciente.

Outra mudança afeta quem viaja para Portugal de avião. Um teste PCR passará a ser exigido a todos os viajantes, de qualquer nacionalidade.

No início de janeiro, o governo pretende fazer o que chamou de “semana de contenção”. Na prática, trata-se de um lockdown parcial.

As escolas continuarão fechadas depois das férias de Natal e só voltam no dia 10 de janeiro. Na primeira semana do mês, as discotecas estarão fechadas e o teletrabalho será obrigatório.

Mesmo tendo vacinado completamente quase 87% dos seus 10 milhões de habitantes, Portugal reportou nesta quinta-feira mais 15 mortes e 3,7 mil novos casos. O número de novos casos passou de 3 mil pelo segundo dia consecutivo, uma situação só vista há quatro meses.