Setor de ônibus deve crescer 11% no mercado interno em 2024

Setor de ônibus deve crescer 11% no mercado interno em 2024

dezembro 5, 2023 Off Por motoractionbrasil
ônibus
One working day of modern automatic bus manufacturing with unfinished cars workers in protective uniform automotive parts background

O setor de ônibus, que já apresenta um bom movimento no número de emplacamentos com a recuperação do setor, deve passar por mais uma espiral positiva em 2024. A aposta é do diretor do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), Ruben Bisi, que levanta o lançamento do edital do Programa Caminhos da Escola como uma das justificativas.

A expectativa do mercado é que a produção de ônibus deverá crescer 3,6% em relação ao ano de 2022, totalizando 19.839 unidades. O crescimento no mercado interno deverá ser de 11%, com destaque para o crescimento dos urbanos em mais de 35%. A produção de rodoviários vem em segundo lugar com crescimento de mais de 16%, e um decréscimo no mercado de Microonibus de mais de 20%, em função da queda na produção dos ônibus do Programa Caminho da Escola.

Ele explica que a produção de ônibus está se recuperando dos dois anos da pandemia, período em que foi muito afetada. “Houve um envelhecimento da frota, aumentando a idade média. Esperamos que com os programas de incentivo do governo, a baixa nas taxas de juros e o relançamento do Programa de renovação veicular, incentivo à descarbonização, o setor possa ter uma trilha de crescimento sustentável para os próximos anos.”

Crescimento por setores

Para Bisi, no ano de 2024, expectativa é que a produção de ônibus urbanos possa crescer em mais de 13% e o mercado de Rodoviários em mais de 5%, em função da reativação do turismo e o aumento dos passageiros no transporte de média e longa distância.

escolar deverá apresentar um crescimento muito expressivo em função do Programa Caminho da Escola, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “A expectativa é que possamos fabricar mais de 3.900 unidades com crescimento maior do que 15%”, projeta.

Apesar das boas perspectivas, Bisi ressalta que o crédito ainda é um problema, “pois as taxas de juros estão muito altas para financiamento de ônibus e não temos novas linhas de financiamento para a substituição de frotas. Temos a expectativa de novos financiamentos para a descarbonização através dos programas do BNDES.” Mesmo assim o cenário é de otimismo.

Por: Redação