Toyota desenvolve faróis inovadores que conversam com pedestres.
março 14, 2022Tecnologia está sendo desenvolvida para enviar sinais e alertar sobre risco de acidentes.
Os faróis têm se tornado peça fundamental no processo de avanço da segurança dos veículos nos últimos anos. Sistemas de iluminação estão cada vez mais sofisticados e já adotam recursos importantes como adaptação às condições da estrada e LEDs de máximo alcance. Agora, a ideia é ir além e fazer com que os faróis possam “conversar” com pedestres e ciclistas, dando alertas visuais sobre eventuais perigos ou riscos.
Montadoras como Mercedes-Benz e Opel já desenvolvem sistemas do tipo e agora a Toyota também começa e testar a tecnologia. O projeto está sendo tocado em parceria com o Centro Colaborativo de Pesquisa de Segurança (CSRC) e consiste em LEDs adaptativos capazes de projetar avisos em cores diferentes no asfalto.
Além de pedestres, o sistema permitirá que comunicações visuais sejam estabelecidas com outros veículos, especialmente aqueles que vêm na direção contrária. A operação será viabilizada através de câmeras infravermelhas instaladas nos faróis e no pára-brisa. A Toyota explica que diodos LED emitirão mensagens projetadas no asfalto seguindo um padrão internacional, de tal modo que todos os modelos equipados com essa função o farão com símbolos específicos.
Dessa forma, triângulos em posição normal ou invertidos com um ponto de exclamação branco ou vermelho servirão para indicar perigo iminente, indicando alerta máximo, enquanto flocos de neve avisarão sobre as condições escorregadias da pista em regiões de inverno rigoroso. O mesmo valerá para figuras que descrevem homens trabalhando ou estreitamento de pista à frente, por exemplo.
A Toyota não informa quando colocará a tecnologia no mercado. Por enquanto, trabalha com especialistas da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, testando a capacidade do sistema em um sofisticado simulador de direção capaz de reproduzir diferentes situações de tráfego, incluindo motoristas, pedestres e ciclistas. Os primeiros foram bastante promissores e apontaram resultados positivos na redução de acidentes e mortes.