Volkswagen Golf R especial de 333 cv esgota em somente 8 minutos.
junho 5, 2023O preço alto de R$ 403 mil não assustou os clientes, que compraram todas as 333 unidades do hatch.
A Volkswagen nos pegou de surpresa na semana passada quando apresentou o Golf R 333 na Alemanha com um preço astronômico de 76.410 euros (R$ 403.414). É um valor bem acima dos 59.995 euros (R$ 316.749) cobrados pelo Golf 20 Years Edition, que era praticamente o mesmo carro. Apesar de ser de longe o Golf mais caro de todos os tempos, a edição especial de tiragem limitada foi vendida em apenas oito minutos.
Isto foi revelado no LinkedIn por Stefan Voswinkel, chefe de comunicações de produtos da Volkswagen. Pagar essa quantia por um Golf mostra que a fidelidade à marca/modelo supera praticamente todo o resto, pois as pessoas tendem a não comparar mais as especificações técnicas. Por esse valor, um cliente da Alemanha poderia ter comprado um Audi RS3 na versão Sportback. Há 158 carros novos listados no site da Audi e o mais barato é vendido por 66.111 euros (R$ 349.076). Como alternativa, um Porsche 718 Cayman S pode ser adquirido por quase o mesmo valor do VW.
Volkswagen Golf R 333 Limited Edition
Uma versão exclusiva para a Alemanha, o hot hatch especial tem seu motor 2.0 turbo modificado para entregar 333 cv e 42,8 kgfm de torque. Já que mencionamos o RS3, reza a lenda que a Volkswagen queria usar o motor de cinco cilindros em linha da Audi para um Golf R definitivo, mas o pessoal de Wolfsburg foi recusado pela marca dos quatro anéis. Há alguns anos, a VW brincou com a ideia de um R400 (ou até mesmo um R420), mas então aconteceu o Dieselgate e o projeto foi abortado.
Com as regulamentações de emissões cada vez mais rigorosas, não esperamos por um Golf R mais potente, pelo menos não na União Europeia. O R 333 foi vendido exclusivamente na Alemanha como uma continuação do Golf R 2022 20 Years Edition. A VW o ofereceu estritamente como um hatchback médio, mas você pode obter o Golf R normal na carroceria perua na Europa e em mais alguns mercados.
Fonte: Stefan Voswinkel / LinkedIn