Congonhas passa para a iniciativa privada mas já tem problemas

Passageiros enfrentaram problemas para embarcar no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, na manhã desta terça-feira (17), após uma falha nos painéis de voo. As informações são do G1.

O aeroporto começou a ser administrado pelo grupo espanhol Aena, que seguirá responsável pela operação pelos próximos 30 anos. A empresa espanhola venceu o leilão pelo bloco de aeroportos em quatro estados por R$ 2,45 bilhões, em agosto de 2022.Confira as matérias mais lidas do DTPrefeitura de Camanducaia responde às críticas dos empresários de Monte Verde

Questionada, a empresa disse que houve “problemas de instabilidade no sistema de informação de voos” e que está atuando para solucionar a questão.

Segundo apurado pela TV Globo, um voo da Gol, com destino a Salvador, não apareceu no painel. Os passageiros foram avisados por alto-falante e tiveram dificuldade para localizar o portão de embarque. De acordo com companhia aérea, o avião decolou com todos embarcados.

Obras e aumento de passageiros

A concessão das operações de Congonhas prevê:

• Passar dos 18 milhões de passageiros atendidos em 2022 para 22 milhões;
• Ampliar as vias de acesso ao aeroporto;
• Reformar banheiros e fachada;
• Aumentar as pontes de embarque e, também, as salas de embarque;
• Entregar um novo terminal de passageiros, que tem previsão de início das obras para o segundo semestre de 2024;
• Conectar o novo terminal à futura Linha 17-Ouro do Monotrilho, cujas obras foram retomadas e está com expectativa de entrega para 2026.

“Vamos fazer melhorias em toda a infra-estrutura atual. Terá melhorias de acesso pela Washington Luís, recirculação, calçadas mais amplas tanto para embarque quanto para desembarque e também novos bolsões para táxi ou carro por aplicativo”, afirmou Santiago Yus, diretor-presidente da Aena.

Com as obras, a área do aeroporto deve passar dos atuais 35 mil m² para 80 mil m².

A respeito da integração com o Monotrilho, como Congonhas é tombado pelo patrimônio histórico, o projeto terá de ser aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp).

Por: Redação