Volvo defende renovação de frota com ônibus a diesel e não elétrico
fevereiro 17, 2020Durante entrevista coletiva, Todeschini afirmou que é preciso equilibrar pilares econômico, social (tarifa), ambiental e político, por meio do incentivo a novas tecnologias. Dessa forma, viabilizando a mobilidade elétrica no segmento de ônibus.
“O aspecto político, de maneira geral, busca trazer melhorias para o meio ambiente. No entanto, hoje traria mais resultado para o Brasil e América Latina trabalhar em renovação de frota [com diesel] do que em veículos elétricos. Seria mais barato e teríamos um impacto muito mais rápido no meio ambiente. Na prática, é tirar os veículos que são Euro 3 hoje em dia e substituir pelos Euro 5. É um salto de redução de poluentes muito grande”, explicou.
Todeschini acredita que ainda não é possível falar em prazos para que os ônibus elétricos sejam uma realidade em larga escala no Brasil. Isso porque os próprios especialistas, na visão do executivo, variam em prever essa aplicação em uma margem de 5 a 15 anos.
“A gente não pode só o olhar o veículo e quanto dura uma bateria. É preciso saber: nós temos capacidade para isso? Usando o exemplo da Suécia, se todos os veículos fossem elétricos, só precisaria de mais 7% de energia elétrica, mas o problema não está no uso e sim na distribuição dessa energia. Como chegar em todos os pontos?”